Vivemos numa sociedade em
que cada vez mais não se pensa a realidade que a constituem. Os indivíduos
pertencentes a ela, não fazem uma análise critica e valorativa da gama de
coisas e situações que constantemente vivem. A cegueira branca apresentada no filme:
“Ensaio sobre a cegueira,” é esse estado em que atualmente as pessoas se
encontram, piores que zumbis. A todo instante as pessoas falam, comem, andam,
vendem, compram, gastam dinheiro e tempo, mas parece que tudo isso não faz
diferença, como se cada pessoa fosse uma folha branca que por mais que se
escreva nunca fica nada escrito, manchado, acertado ou errado.
Nossa época é marcada pelas
grandes massas de pessoas morando em cidades muito grandes, principalmente
populacionais. Contudo, cada indivíduo que pertencente a essas cidades,
executam uma série de funções e hábitos, mas não tem a real dimensão dessas
duas realidades, muito menos, uma percepção da realidade que ele é escravo,
junto com sua esposa, seu vizinho, seu
colega de trabalho.
Não tem como pensar uma a
liberdade de ser e fazer, numa sociedade em que o cada metro quadrado é ocupado
por duas ou mais pessoas, que não se conhecem nem mesmo de vista. É um dado
assustador, pois, uma pessoa faz uma série de coisas com outro indivíduo ao
lado, falam, respondem-se, mas não o conhece.
A cegueira branca não é uma
utopia, é uma realidade. A grande pergunta é: Como iremos romper essa cegueira
alucinógena? Quais meios utilizaremos para fazer e ser o que realmente
pensamos?
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